
12 dez Quem será responsável por seus resultados?
O ano terminando com muitas transformações e aprendizados. O ano novo se aproxima, com a mesma disposição dos anos anteriores. A diferença é que não tem como ele nos encontrar com as mesmas promessas não cumpridas dos anos anteriores.
A falta de preparação para cuidar da gestão dos negócios, dificultou muito a tomada de decisões durante a pandemia.
As ações do Fisco para estar cada vez mais próximo do contribuinte estão cada vez mais aperfeiçoadas através do cruzamento de dados e de novas formas de processamento de resultados que unifica as informações, simplificando a verificação e autuação, quando é o caso.
O mercado, além de exigente, torna-se cada vez mais rápido pois além das mudanças que acontecem a cada momento pela inovação, ainda há pressão para novos resultados e novas formas de fazer as coisas.
Consumidores mudam hábitos de compras, garimpando mais o comercio virtual que chegou para ficar. Além disso, habituam-se ao uso de tecnologia que deixa de ser especialidade de poucos.
O cenário acima é apenas para reflexão de tantas transformações que estão acontecendo simultaneamente. E nem de longe reflete tudo que realmente está acontecendo. Serve para refletir um instante sobre quem somos e como estamos fazendo nossos produtos chegarem ao mundo.
Até aqui, talvez tenhamos perdido muito tempo transferindo responsabilidades para o Governo que não usa recursos adequadamente; para o Fisco, que tem comportamento punidor e não orientador; para os funcionários que não dão valor aos trabalhos que tem; para os clientes que são exigentes demais, enfim, justificativas de terceirização é o que não falta para que se possa ter alguém para acusar pelos resultados ruins.
Vivemos um momento onde atenção com saúde das pessoas e com saúde das empresas se misturam na mesma melodia que deverá embalar o ano de 2021. Se antes a única certeza que se tinha era sobre mudanças, agora acrescentamos mais uma palavra, são mudanças rápidas.
Os planejamentos não podem ser negligenciados, mas precisam dar mais espaço para as acabativas. Ações soltas sem objetivos, devem dar espaço para processos com começo, meio e fim. Se esta transformação não acontecer, a possibilidade de falecimento das empresas cresce.
Os indicadores em tempo real são tão necessários, quanto os cuidados com higiene pessoal para prevenção contra vírus. Não ter indicadores é andar às cegas e negócios dirigidos sem visão, podem ser irresponsáveis e afetar as vidas de todos os envolvidos.
Ou seja, a responsabilidade é de cada um de nós em suas funções específicas. Culpar outra pessoa, não poupará o verdadeiro responsável das consequências. É necessário que todo o time esteja engajado nos mesmos propósitos numa gestão, sistema e transparente para todos. Os que não estiverem em cargos de direção, devem se inteirar sobre tudo que está acontecendo, além de saber como, quem e como, suas atividades impactam a empresa toda.
Quem será responsável por seus resultados?

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